quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O LANCHE E O LIVREIRO DE CABUL

No dia 29, participei de caminhada no centro de Porto Alegre com o ministro dos Esportes Orlando Silva, com a deputada Manuela D'Ávila, com o vice-governador Beto Grill, com outros deputados; com diversos atletas, como o judoca João Derly, o ginasta Mosiah Rodrigues, o árbitro Carlos Simon, entre outras pessoas vinculadas ao Esporte. No retorno à D'iamargar, mais uma vez repetiu-se aquela velha história...a mania dos motoristas de ônibus realizarem paradas para lanche em locais onde os preços são altos (os motoristas não pagam, é lógico). Não se trata de uma questão de dinheiro, mas será que não poderiam realizar paradas em locais em que os preços sejam acessíveis a todos os passageiros, muitos não tem condições e permanecem no ônibus. Mas para minha grata surpresa, neste local insalubre para os bolsos, encontrei algo que há muito estava procurando, e pasmem por um preço justo. Encontrei o livro "O livreiro de Cabul", que há tempo estava tentando adquir, apesar de já publicado a algum tempo. Já tinha ouvido belos comentários sobre o livro, realmente é formidável, aconselho a leitura deste para todos, principalmente as mulheres. " O livreiro de cabul", escrito pela jornalista norueguesa Asne Seierstad, descreve o cotidiano de uma família e suas relações sociais, no Afeganistão, após a queda do Talibã. Temas como casamento e relação entre marido e mulher embasam o livro. Durante a leitura do livro na viagem de volta, cheguei até mesmo a esquecer minha revolta com os preços exorbitantes dessas lancherias à beira de estrada.

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