REPÚDIO AOS BANCOS

Estou perdendo a paciência com certas coisas, não sei se é a forma como "vejo" o mundo ou se é a idade mesmo. A minha paciência está chegando ao limite com as tais tidas instituições financeiras...bancos, cooperativas de crédito, agências financeiras, sei lá mais o que. Perdi literalmente a paciência com os bancos. Traçei uma meta nesse momento....acabar, destruir, dilacerar, quilhotinar, decapitar ....todas as minhas relações com essas instituições. Acabar com todos os débitos em conta, isso é uma comodidade que não é verdadeira. Destruir com todos meus cartões de créditos, a facilidade superficial culmina em dívidas reais. Dilacerar todos meus talões de cheque, os pré-datados são uma possibilidade que impossibilita. Quilhotinar todos os seguros, de vida, de casa, uma falsa segurança, as franquias que o digam. Decapitar todos os empréstimos, malditos sejam. Não suporto mais venda casada de seguros com empréstimos, limites, cheque especial, tarifas especiais, juros, senhas de letras e de números, pagar por extratos, depositar dinheiro em envelope. Não suporto mais ser atendido por funcionários que tenham metas a serem alcançadas, não suporto mais as metas...as metas transformam os seres humanos em algaritmos, porcentagens, índices, estatísticas...Esses lucros infundados, essa ganância desenfreada, essa obsessão doentia pelo ter...

TEMPO PARA OBTER CONHECIMENTO

Nesse nosso corre-corre do cotidiano, está cada vez mais difícil pararmos para refletir sobre o q aconteça ao nosso redor. O grau de conhecimento das pessoas sobre a realidade está sempre em rota de colisão com os compromissos diários, trabalho, família, dívidas.... Infelizmente os compromissos diários reduzem a potencialidade das pessoas adquirirem mais conhecimento. O ato de aprender, de somar conhecimentos, de compreender e interpretar determinadas situações ficam a mercê das obrigações corriqueiras do dia a dia. É preciso tirar tempo para isso...tirar tempo para aprender...tirar tempo para nos auto educarmos. É necessário saber...interpretar e compreender. Muitos sabem apenas ler e escrever...são analfabetos funcionais. Nesse nosso cotidiano, seria interessante aprendermos a usar nosso tempo para aprender....Teríamos que reservar tempo para ler ou ouvir o professor Ruy Carlos Ostermann e o Juremir Machado da Silva, assim entenderíamos ainda mais o quanto a maioria das pessoas estão presas a esta "bolha de compromissos"....compromissos estes, que acabam com o "poder de obter conhecimento".

DEPRESSÃO....REMÉDIOS....VIDA....

Em 2005, na UNIJUÍ, iniciei uma pesquisa, sobre a influência dos exercícios físicos na prevenção da depressão na terceira idade (na verdade não foi bem esse o título, mas a idéia era essa); não cheguei a terminá-lo em razão de que minhas idéias divergiram com a do orientador. Por quê levanto esse assunto a tempo já deixado de lado? Naquele momento da investigação não tinha o real entendimento da gravidade do impacto que a depressão está fazendo na nossa sociedade e principalmente nas famílias. A depressão está em quase todas as famílias, alguns casos são visíveis outros não. O que preocupa realmente é como a depressão é tratada...abaixo de muito remédio....somente remédio. Mudanças simples de comportamento poderiam auxiliar no tratamento. A maioria das pessoas com depressão que conheço viveram a maior parte de suas vidas no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas, sempre em função dos outros, como sempre digo "vegetando". Às vezes esse conformismo (não poder mudar) com o cotidiano ou uma brusca mudança nesse cotidiano levam as pessoas a tornarem-se mais propensas a depressão. As relações sociais inferem diretamente nessa questão, mas parece que é mais simples indicar o uso de remédios. Muitas pessoas não precisam de remédios, precisam de vida, de amor, viajar, sentirem-se úteis, fugir da rotina, precisam de companherismo, de parceiros, precisam conversar com pessoas diferentes, em outros locais...O cotidiano sufoca, a rotina esmaga, o trabalho acomoda...os remédios servem de maquiagem....temporária.

FRASES DE RUI BARBOSA

Retratos de D'iamargar...uma cidade fantasma...em busca de seus tropeiros e mulas....."De tanto triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-de da honra e a ter vergonha de ser honesto"....."Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a BURRICE É UMA CIÊNCIA".....

GASTRONOMIA DE UM PESCADOR

Normalmente muitas pessoas me perguntam do que me alimento durante meus acampamentos e pescarias, na maioria das vezes, não comento o assunto, em razão de que em acampamentos nem sempre há um planejamento alimentar, nem horário definido para comer. Mas geralmente, não trato desse assunto pelo fato de que a maioria das pessoas não seriam muito adeptas a refeições em acampamentos e pescarias; no entanto hoje abrirei uma excessão...e relatarei a gastronomia do fim de semana. Começamos então pelo jantar; fizemos arroz com mariscos e coração de boi assado (segunda à noite); no café da manhã, peixe (recém pescado) temperado com sal e limão e pão; no almoço (que foi servido às 16:00 horas), carne de frango assada, cebola assada, mandioca e salada do "mato" (uma espécie de salada verde encontrada próxima a água ou locais úmidos); e no jantar (terça-feira), arroz, bifes, acompanhado com salada verde, cebola e pimentão. O bom de um acampamento é de que não há hora pré-determinado para comer, tudo vai depender da fome dos indivíduos e das tarefas a serem executadas (que são muitas...). Normalmente em uma pescaria, as atividades começam cedo, às 04:50 o despertador toca, hora de cair na água para buscar o peixe para o café, nunca havendo hora certo para almoçar e jantar, muitos menos para dormir....e sem esquecer claro, da ceva.