quarta-feira, 23 de junho de 2010

VAMOS FAZER PARTE DESSA CORRENTE....

Campanha convoca boicote à TV Globo em jogo do Brasil na Copa
Esta madrugada “bombou” no twitter a palavra de ordem #diasemglobo, que estimula as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer emissora que não a Globo. Não é uma campanha de “esquerdistas”, de “brizolistas”, de “intelectuais de esquerda”. É a garotada, a juventude.


Por Brizola Neto, no blog Tijolaço
Também não é uma campanha inspirada na popularidade de Dunga, que nunca tinha sido nenhuma unanimidade nacional. Na verdade, isso só está acontecendo porque um episódio sem nenhuma importância — um técnico de futebol e um jornalista esportivo terem um momento de hostilidade — foi elevado pela própria Globo à condição de um “crime de insubordinação” inaceitável por ela.

As empresas Globo ontem, escandalosamente, passaram o dia pressionando a Fifa por uma “punição” a Dunga. Atônitos, os oficiais da Fifa simplesmente perguntavam: “mas, por que?”

A edição do jornal do grupo Globo, hoje, só não beira o ridículo porque mergulha nele, de cabeça. O ódio a qualquer um que não abaixe a cabeça e diga “sim, senhor” a ela é tão grande que ela não consegue reduzir o episódio àquilo que ele realmente foi — uma bobagem insignificante.


Não, ela se levanta num arreganho autoritário e exige “punição exemplar” para técnico da seleção. Usa, logo ela, uma emissora de tanta história autoritária e tão pródiga em baixarias, a liberdade de imprensa e os “bons modos” como pretextos, como se isso ferisse seus “brios”.

Há muita gente bem mais informada do que eu em matéria de seleção que diz que isso se deve ao fato de Dunga ter cortado os privilégios globais no acesso aos jogadores. E que isso lhe traria prejuízos, por não “alavancar” a audiência ao longo do dia.

Lembrei-me daquele famoso direito de resposta de Brizola à Globo, em 1994.

Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou o nosso país.

Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios.É apenas o temor de perder o negócio bilionário que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo.

Pois o arreganho autoritário da Globo, mais do que qualquer discurso, evidenciou a tirania com que a emissora trata o evento esportivo que mais mobiliza os brasileiros mas que, para ela, é só um milionário negócio.

Dunga não é o melhor nem o pior técnico do mundo, nunca foi um ídolo que empolgasse multidões. A sociedade dividia-se, como era normal, entre os que o apoiavam, os que o criticavam e os que apenas torciam por ele e pela seleção.

A Globo acabou com esta normalidade. Quer apresentá-lo como um insano, um louco incontrolável. Nem mesmo se preocupa com o que isso pode fazer no ambiente, já naturalmente cheio de tensões, de uma seleção em meio a uma Copa do Mundo. Ela está se lixando para o resultado deste episódio sobre a seleção.

De agora em diante, a Globo fará com Dunga como que fez, naquela ocasião, com a Passarela do Samba, como descreveu Brizola naquele “direito de resposta”: “quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca.”

Vocês verão – ou não verão, se seguirem a campanha #diasemglobo – como, durante o jogo, os locutores (aquele um, sobretudo) farão de tudo para dizer que a Globo está torcendo para que o Brasil ganhe o jogo. Todo mundo sabe que, quando se procura afirmar insistentemente alguma coisa que parece óbvia, geralmente se está mentindo.

Eu disse no início que esta não é uma campanha dos políticos, dos intelectuais, da “esquerda” convencional. Não é, justamente, porque estamos, infelizmente, diante de um quadro em que a parcela politicamente mais “preparada” da sociedade desenvolveu um temor reverencial pelos meios de comunicação, Globo à frente.

Políticos, artistas, intelectuais, na maioria dos casos – ressalvo as honrosas exceções – têm medo de serem atacados na TV ou nos jornais. Alguns, para parecerem “independentes e corajosos”, até atacam, mas atacam os fracos, os inimigos do sistema, os que se contrapõem ao modelo que este sistema impôs ao Brasil.

Ou ao Dunga, que acabou por se tornar um gigante que nem é, mas virou, com o que se faz contra ele. Eu não sei se é coragem ou se é o fato de eu ser “maldito de nascença” para eles, mas não entro nessa.

O que a juventude está fazendo é o que a juventude faz, através dos séculos: levantar-se contra a tirania, seja ela qual for. Levantar-se da sua forma alegre, original, amalucada, libertária, irreverente e, por isso mesmo, sem direção ou bandeiras “certinhas”, comportadas, convencionais.

A maravilha do processo social aí está. Quem diria: um torneio de futebol, um técnico, uma rusga como a que centenas ou milhares de vezes já aconteceu no esporte, viram, de repente, uma “onda nacional”.

Uma bobagem? Não, nada é uma bobagem quando desperta os sentimentos de liberdade, de dignidade, quando faz as pessoas recusarem a tirania, quando faz com que elas se mobilizem contra o poder injusto. Se eu fosse poeta, veria clarins nas vuvuzelas.

Essa é a essência da juventude, um perfume que o vento dos anos pode fazer desaparecer em alguns, mas que, em outros, lhes fica impregnado por todas as suas vidas. E a ela, a juventude, não derrotam nunca, porque ela volta, sempre, e sempre mais jovem. E é com ela que eu vou.
Extraído do site:www.vermelho.org.br

terça-feira, 22 de junho de 2010

O PENSAMENTO VIVO DE JOSÉ SARAMAGO


Carlos Pompe *

Deixou de bater, dia 18 de junho, o coração do escritor, pensador, jornalista e político (filiado e, por um período, dirigente do Partido Comunista Português) José Saramago. Grande leitor e admirador da obra de Karl Marx, atuava também como um militante ateísta, combatendo o pensamento religioso. Perseguido pelo governo português e pela Igreja Católica, criticado por sionistas e obscurantistas de toda a sorte, dizia ter a “pele dura” para aguentar – e responder – os ataques que sofria. Um pouco de seu pensamento:
"Eu sou um comunista hormonal, meu corpo contém hormônios que fazem crescer minha barba e outros que me tornam um comunista. Mudar, para quê? Eu ficaria envergonhado, eu não quero me tornar outra pessoa". (ao repórter da BBC Alfonso Daniels, junho de 2009).
“Você sabe, eu nunca escondi minhas convicções. Sou comunista e por isso sou tratado como inimigo da democracia. Pelo contrário, eu quero é salvar a democracia e para isso é preciso criticar esse simulacro de democracia em que vivemos. As democracias ocidentais são fachadas políticas do poder econômico. Fachadas com cores, bandeiras, discursos intermináveis sobre a democracia.” “Foi o poder econômico que enfiou nas consciências que o mercado deve agir de mãos livres e, assim fazendo, levou à conclusão de que o pleno emprego é um obstáculo”. (entrevista a Didier Jacob, Le Nouvel Observateur, novembro de 2006)
"Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o absoluto cinismo intelectual desta pessoa."
“Deus não existe fora da cabeça das pessoas que nele creem. Pessoalmente, não tenho nenhuma conta a ajustar com uma entidade que durante a eternidade anterior ao aparecimento do universo nada tinha feito (pelo menos não consta) e que depois decidiu sumir-se não se sabe para onde. O cérebro humano é um grande criador de absurdos. E Deus é o maior deles”.
“Caim (sua última publicação) é um livro escrito contra toda e qualquer religião. Ao longo da História, as religiões, todas elas, sem exceção, fizeram à humanidade mais mal que bem. Todos o sabemos, mas não extraímos daí a conclusão óbvia: acabar com elas. Não será possível, mas ao menos tentêmo-lo. Pela análise, pela crítica implacável. A liberdade do ser humano assim o exige”.
(entrevista a Ubiratan Brasil, O Estado de São Paulo, outubro de 2009)
“O poder de cada um de nós limita-se na esfera política a tirar um governo de que não gosta e colocar outro de que talvez venha a gostar. Mas as grandes decisões são tomadas em outra esfera. E todos sabemos qual é: as grandes relações financeiras internacionais.” (Folha de S. Paulo, 2008)
"Estamos afundados na merda do mundo e não se pode ser otimista. O otimista, ou é estúpido, ou insensível ou milionário". (dezembro de 2008, na apresentação em Madri de "As pequenas memórias").
“Hoje, existe uma espécie de menosprezo por essa coisa tão simples que antes era falar com propriedade. Quando eu era trabalhador, sempre tinhas as ferramentas limpas e em bom estado. Não conheço uma ferramenta mais rica e capaz que o idioma. E isso significa que se deve ser elegante na dicção. Falar bem é um sinal de pensar bem”. (entrevista coletiva no lançamento do As pequenas memórias, 2006)
“Uma vez que foi dito e do dito se fez escrito para valer e dar fé”. (História do cerco de Lisboa, 1989)
“... cada um de nós é, acima de tudo, filho das suas obras, daquilo que vai fazendo durante o tempo que cá anda”. (Crônica Retrato de antepassados, in Os apontamentos, 1976)
“... aos jornais e demais meios de comunicação sociais pela facilidade com que passam dos aplausos do capitólio às precipitações da rocha tarpeia, como se eles não fossem uma parte activa na preparação do desastre”. (Ensaio sobre a lucidez, 2004)
“Eu digo de outra maneira aquilo que a minha avó disse, já devia estar farta de viver, e disse: o mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer”. (frase dita ao cineasta Fernando Meirelles, que adaptou “Ensaio sobre a cegueira” para o cinema).
Extraído do site: www.vermelho.org.br

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CIENTISTAS TAMBÉM REPUDIAM A VEJA

Luciano Rezende *

Impressionante a capacidade que tem o semanário Veja de promover desafetos. Um panfleto em forma de revista que despeja semanalmente linhas e linhas de intrigas, calúnias e outros tipos de impropérios contra todos os que não comungam de sua linha editorial, claramente reacionária e de direita.
O tal dossiê supostamente encomendado pelo Partido dos Trabalhadores para “espionar” o seu candidato a presidente José Serra é o último factóide criado por Veja. Mas se enganam aqueles que pensam que Veja persegue seus opositores ideológicos apenas no campo político eleitoral. A pseudo-revista faz questão de marcar posição conservadora em diversos outros segmentos.
Seja em questões esportivas, ambientais, culturais ou qualquer outra área em que haja disputa de idéias e projetos, Veja se apega à visão de mundo comum à dos países imperialistas e suas congêneres estrangeiras.
Como Veja é desonesta, ela própria parte do pressuposto que todos os setores da sociedade seguem o seu comportamento.
Foi assim que Veja protagonizou uma das mais vergonhosas manifestações de preconceito contra os indígenas brasileiros, na matéria intitulada “A farra da antropologia oportunista” publicada no mês passado.
Eivada de declarações discriminatórias e mentirosas, chegou-se a manipular dados e inventar que menos de 10% das terras brasileiras estariam livres para usos econômicos, pois segundo seus autores, 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais. Pobres latifundiários brasileiros, com tão pouca terra para produzir.
No decorrer do texto há afirmações de que “a maioria dos laudos (encomendados pela FUNAI) é elaborada sem nenhum rigor científico e com claro teor ideológico de uma esquerda que ainda insiste em extinguir o capitalismo, imobilizando terra para a produção”. Ou ainda que “no governo do PT, basta ser reconhecido índio para ganhar Bolsa Família e cesta básica”. Segundo Veja “o governo gasta 250% mais com a saúde de um índio – verdadeiro ou das Organizações Tabajara – do que com a de um cidadão que (ainda) não se decidiu a virar índio”. Tudo isso em meio a subtítulos como "os novos canibais", "macumbeiros de cocar", "teatrinho na praia", "made in Paraguai", "os carambolas", que, como afirma a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) “explicitam o desprezo e o preconceito com que foram tratadas tais pessoas”.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) saiu imediatamente em defesa dos pesquisadores atacados em “respeito à atuação profissional do quadro de antropólogos disponível no Brasil, formados pelos mais rigorosos cânones científicos e regidos por estritas diretrizes éticas, teóricas, epistemológicas e metodológicas, reconhecidas internacionalmente e avaliadas por pares da mais elevada estatura científica, bem como por autoridades de áreas afins”. Em nota, a SBPC assinala ainda que tal matéria registra “precedentes de jornalismo irresponsável por parte da referida revista, caracterizando assim um movimento de indignação que alcança o conjunto da comunidade científica nacional”.
É assim que Veja, entre um dossiê e outro, vai deixando a máscara cair, escancarando sua face autoritária, reacionária e antiética. No final das contas, uma só coisa parece lhe importar: varrer do poder todo e qualquer projeto mudancista que não contemple seus interesses mais vis e neoliberais.
Por isso mesmo a resposta de Lula aos jornalistas dizendo que todos sabem de onde parte o jogo sujo. Nem precisou dizer qual o principal instrumento de divulgação de toda essa sujeira.


* Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e doutorando em Genética. Da direção estadual do PCdoB - MG

Extraído do site www.vermelho.org.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

NINGUÉM MERECE

Infelizmente ontem tive que assistir o joga da seleção pela Globo, eu me nego sempre que possível a assistir os jogos pela Globo, está cada vez mais sendo insuportável escutar o Galvão Bueno. O Galvão pode ser qualquer coisa, menos narrador de futebol. Ele se comporta como se estivesse em casa com os amigos comendo pipoca ou tomando uma ceva, ou como se estivesse torcendo num estádio de futebol. Galvão não é um narrador...é um torcedor, na verdade um misto de torcedor com comentarista. Ele grita, induz, é malicioso, provoca, irrita, não poderia estar na TV. Ele não tem visão técnica,razão, apenas pura emoção. Não sou eu apenas que penso assim, leiam os jornais, os editoriais, os blogs, o Galvão é extremamente irritante...acredito que ele deva ser um pouquinho dono da Globo, não acredito que uma pessoa em sã consciência colocaria ele a frente de uma narração de futebol. E para piorar mais ainda, no jogo da seleção colocaram com o Galvão mais o Casagrande, que cá entre nós não sabe a diferença do dia e da noite, coitado do Casagrande é fraco, não entende nada, miserável....Na verdade eu tive muita pena mesmo foi do Falcão, o único iluminado, no meio dessa tropa. Só faltou mesmo o Pelé, aí completaria a "turma dos sem nocão". O Galvão é d'iamargar...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

SER DIFERENTE...

É impressionante como "ser diferente" assusta as pessoas...ser diferente trás consigo uma gama enorme de sentidos, significados e rótulos...mas acima de tudo ser diferente faz mal aos normais...até parece que é uma provocação. Os normais se sentem incomodados com "os diferentes"...Um meio de evitar esses transtornos é...infelizmente o isolamento, a solidão..Não podemos confundir solidão com carências. A solidão faz bem ao "diferente", a solidão do diferente é provocativa aos normais. A solidão para o "diferente" é um modo de viver, é uma forma de vida...a solidão é auto-reflexiva...a solidão é uma opção, as carências não. A solidão é um estado de espírito...para o normal não. "O normal" tem medo da solidão. A solidão para o "normal" faz com que ele se sinta normal, pequeno, miúdo...A solidão para o "diferente" faz com que ele se sinta diferente, único, sóbreo, vidente. O "ser diferente" está em busca de viver em paz, com seus pensamentos...O "normal" busca intensamente julgar, condenar e martirizar "o diferente"...

terça-feira, 8 de junho de 2010

LOCAIS DE APRENDIZAGEM...

Ultimamente as noites andam me fazendo bem...não para dormir e sim para pensar. Ontem durante uma caminhada noturna...noturna mesmo, não se via muita coisa; me coloquei a pensar sobre a aprendizagem do ser humano. E logo veio-me à tona, que o ser humano aprende, adquire conhecimentos em razão dos locais que frequenta, ou da realidade em que está inserido. Bem, partindo desse pressuposto, viso que existem três locais para uma pessoa aprender e acima de tudo, refletir sobre o que aprendeu. Desde já digo esses três locais não estão inerentes a salas de aulas ou universidades, nem repartições públicas, muito menos em bibliotecas. Se alguém tiver interesse em aprender (para a vida....não para o mercado de trabalho) deve frequentar como mencionei anteriormente três locais. Primeiro, uma boa mesa de bar com ótimas companhias ou mesmo sozinho, é impressionante o que se aprende nesse local, do nada podemos nos transformar em professores, filósofos, advogados, economistas, políticos, técnicos de futebol, expert em mulheres e homens... Segundo, uma lancheria, a beira da estrada, num posto de gasolina, das 18:00 horas em diante, é o melhor local para percebermos quanto a vida pode ser pequena e insignificante se ficarmos parados, o quanto o nosso Brasil é grande...à vida voa. E terceiro, numa rodoviária, a diversidade de culturas é espantosa, todos são diferentes e iguais. É impressionante...muitas pessoas estudam por anos, são mestres, doutores aos vinte e poucos anos, dominam várias línguas, e sabem tão pouco da vida...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

AO PÉ DA FOQUEIRA...COM SÊNECA

Ontem a noite, literalmente ao pé da fogueira...senti saudades de algumas "coisas"....principalmente de uma boa conversa ao pé da fogueira..... fiz uma vistosa fogueira... e me pus a refletir sobre alguns fatos...gostaria de contá-los mas seria impróprio para navegantes desavisados...vocês não tem idéia como uma reflexão sob as estrelas faz bem...faz muito bem...mal. Nos intervalos repentinos de minhas reflexões lembrava de Sêneca...sim, Sêneca, o filósofo. Estou lendo um livro de Sêneca...Da tranquilidade da alma, da vida retirada, da felicidade. Durante a leitura pude entender algumas "coisas" e percebi que se complicaram muitas outras...cuidado quando alguém lhe disser:... "quero que você morra como Sêneca"...a não ser, que não se tenha pressa em relação à morte.