Após algum tempo tentando entender o que vários pensadores diziam, com a frase: “que devemos evitar lugares-comuns”, no entanto, respeitar a sabedoria que está impregnado nesses lugares; percebi a veracidade dessas afirmações. Realmente devemos evitar o máximo possível lugares-comuns, mas o difícil disso é que o tempo todo as pessoas estão nos levando para lugares-comuns; amigos, familiares, vizinhos frequentam o tempo todo lugares-comuns. Recentemente em um jornal de grande circulação um jornalista escreveu que o Governador Tarso Genro sabia da real necessidade do reajuste salarial aos professores e a contribuição que isso teria para com a educação, por que segundo o jornalista o Governador era um homem de não frequentar lugares-comuns, e de certa isso é verdade, pois em pleno feriado de carnaval, o Governador estava na Romaria da Terra, em um Assentamento da Reforma Agrária, para a maioria das pessoas um lugar extremamente comum, que na verdade é incomum; e a maioria das pessoas estavam no carnaval em um lugar comum, mas que pensam que é incomum. O parar para compreender e interpretar o mundo requer certo distanciamento de lugares-comuns. Diferenciar lugares-comuns dos incomuns fica a critério de cada um, mas normalmente os lugares-incomuns que propiciam um maior entendimento de nossas ações e vivências estão tão próximos que mal percebemos. E quase sempre gastamos tempo, energia e dinheiro para frequentar lugares tão comuns...vazios. Esse final de semana por exemplo, permaneci por algumas horas em um lugar-comum (um shopping)....mas era por um bom motivo.
segunda-feira, 14 de março de 2011
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